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Mostrando postagens de agosto, 2010

Força de vontade

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"Existe poucas coisas numa criança que podem dizer-nos como será sua vida depois".                                                                                             Walter Mischel   Entre os 3 e os 6 anos se produzem mudanças radicais na vida de uma criança. A essa idade começa a ter sentido para elas o futuro e aprende a controlar em certa medida os impulsos. Contudo não todas as crianças tem a mesma destreza no autocontrole Faz 40 anos, o psicólogo Walter Mischel se propôs a medir cientificamente a força de vontade em um grupo de crianças e observar como esta habilidade podia influir na evolução até a idade adulta. Eduard Punset visitou a Walter Mischel no seu despacho da Universidade de Columbia, donde falaram sobre a importância desses primeiros anos na felicidade futura. Eduard Punset: Walter, nós chegamos desde Barcelona porque ouvimos , nos disseram que um cientifico da Universidade de Columbia podia predizer o futuro utilizando uma bolsa de cara

A felicidade ( Instituto da Felicidade España)

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Imagem: flikers Fonte: Instituto da Felicidade coca-cola Espanha As pessoas que se declaram mais felizes geralmente tem companheir@(cônjuge) , vivem em família ,não passam apuros econômicos,não existem diferencias que façam um sexo mais feliz que outro, contudo entre aqueles que se dizem ser mais felizes um 59,9% são mulheres , frente a um 44,1% dos homens. Dentre todos os grupos de idades os mais felizes correspondem a aqueles entre 26 e 35 anos enquanto os mais infelizes se encontram na madurez entre os 36 e os 45 anos, sendo os maiores( de 55 anos) os mais moderados em cair em um ou outro extremo. Das pessoas que se declaram muito feliz um 82,7 % vivem acompanhados( casal), enquanto que os que não vivem acompanhados (casal) só um 64% dizem estar muito felizes(36% pouco felizes). Ademais os mais felizes são aqueles que vivem em grupos familiares de entre 2 e 4 indivíduos. Se diz que o dinheiro não dá a felicidade, mas é necessário para garantir a sobrevivência , uma vez cober

O preço das decisões.

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Faz algum tempo li que nós somos responsáveis de nossas decisões que por cada uma que fazemos pagamos um preço, e por suposto adiantado. Eu como ser humano e com minha tendência a culpar os demais dos meus problemas posso dizer que diante de certas circunstancias fui obrigada eleger "A" ou "B". Mais a verdade é que cada decisão que fazemos pesamos as vantagens e desvantagens dentro da situação e tomamos uma postura. Posso falar e ser julgada, não falar e passar desapercebida, posso mudar de emprego e me arriscar ou ficar no que estou agora e ter um salário fixo mesmo não sendo o emprego que me agrade de todo. As situações são muitas. O curioso é que quantas mais possibilidades, mais difícil é uma decisão, porque temos que excluir muitas possibilidades, e analisar todas gasta muita energia e concentração, por isso a vezes ir de compras pode resultar ser muito cansativo. Na minha vida cotidiana, prefiro saber primeiro o que quero, busco umas características

Ser otimista

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Otimismo Pode que seja bom começar por ir ao ponto e dizer que para nós , um otimista não é , como muita vezes se diz , alguém que simples teimozamente assegura que tudo irá bem,sem saber muito bem de que fala. Não nos referimos tampouco ao otimismo daqueles que supõe que tudo resultará fácil, nem ao daqueles que tentam convencer-se de que fechando os olhos ao problemas estes desaparecerão . Crer no poder do esforço Buscando mais além das primeiras definições que dão as enciclopédias, encontramos que na origem da palavra latina “optimismo” está “optimo” , uma palavra que não nos envia ao resultado ideal senão a obter o melhor resultado dentro do possível. “Otimismo” também deriva de opus, que se poderia traduzir como obra, tarefa o trabalho. Nesse sentido, otimista é toda pessoa , grupo ou sociedade que crê, sabe e se apóia na idéia de que deve trabalhar sobre a realidade para conseguir dela o melhor resultado possível. Em resumem, é alguém que tem a certeza de que todavia fal

Nosso cérebro altruísta

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“A atenção aos necessitados não é um comportamento exclusivo de nossa espécie” ( Frans de waal ) "Sempre acreditamos que a empatia , a capacidade de colocar-se no lugar do outro e o altruísmo surgiram do desenvolvimento da sociedade humana, das civilizações organizadas e legisladas. Os cimentos dessas virtudes existem em muitos outros animais. Estar conectado com os demais entender-los sentir sua dor não é exclusivo dos seres humanos. O primatólogo Frans de waal grande estudioso das emoções animais nos fala hoje da empatia e simpatia, capacidades claves para o êxito na vida social. Quando alguém se comporta mal , ou de forma bruta dizemos que é um animal ou uma “besta “, temos a idéia de que os animais são irracionais e agressivos e carentes de qualquer emoção. Será tão feroz um leão como lhe pintamos? Os gurus das terapias naturais falam de buscar nossa criança interior em situações de crise. Porém que passa com nosso primata interior? Dentro de cada um de nós se escondem dif

Move o esqueleto, levanta o ânimo.

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Os gregos e romanos tinham intuído muito antes que nós que a mente sa é o subproduto de um corpo são, porém não tinham podido demonstrá-lo. Hoje , afortunadamente, contamos com numerosas provas experimentais que nos convenceram de que o cuidado da saúde física produz uma melhor saúde mental. As horas passadas no ginásio não só desenvolvem músculos, também a memória; um cuidado diário da alimentação- o outro suporte da saúde- melhora o ânimo e a capacidade cognitiva. Lembro muito bem meus primeiros balbucios na universidade, donde os interessados nas distintas asignaturas- como se chamavam então- dávamos por fato que as pessoas fortes tinham uma inteligência inferior à media; os frágeis , e sem sinais de músculos e de saúde física eram, por outro lado, mais inteligentes. Experimentos muito específicos efetuados recentemente tendem a demonstrar o contrário. Em média, os feios e decrépitos são mais tontos que os bonitos e estudiosos. Em todos os casos estamos descobrindo, at

Porque mais é menos (parte 2)

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Nós passamos o dia elegendo, qual compro? que filme vejo? Vou de bicicleta? Compro uma casa? Que visto? Cremos que nos convertidos nos únicos autores de nossa existência, que decidindo controlamos nossa vida. Porém enfrentar-se a muitas decisões nos passa fatura, nos esgota, nos oprime e inclusive nos tiraniza. Em um mundo opulento capaz de encher todas nossas necessidades materiais nos sentimos só,infelizes e deprimidos. Uma de quatro pessoas no mundo ocidental se sente só, e segundo a organização mundial da saúde, na atualidade a depressão é a segunda causa que diminui a esperança de vida nas pessoas entre 15 e 44 anos, e se calcula que para o ano 2020 será em pessoas de todas as idades e de ambos sexos. Não são as únicas cifras pouco prometedoras de nossa sociedade, a taxa de divorcio se disparou nas ultimas décadas, como a de suicídios entre adolescentes ou a de crimes violentos. É que se nos esfuma a vida elegendo entre a quantidade de opções que temos e ficamos sem tempo para

Superar a depressão

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Este artigo foi extraído da revista Mente Sana , foi publicado na comunidade SMSB. Superar a depressão A depressão é uma das infecções mais freqüentes nas sociedades modernas. Não obstante, sua origem é tão antiga como o ser humano. O medico grego Hipocrates, no século IV antes de Cristo, descreveu os sintomas da melancolia, causado pelo que ele denominava a “bílis negra”. Algo mais tarde, o médico romano Celso recomendava alegrar e tranqüilizar o melancólico, já que tinha perdido a estimação por si mesmo. A lista das descrições que se fizeram ao longo da história da enfermidade da tristeza é muito longa: uma “pena do espírito fixada no pensamento sem febre” a “enfermidade dos monges” _uma espécie de aborrecimento ou tedium vitae _, que faz perder o gosto pela vida o regime monástico... Todas elas coincidem em uma coisa, em descrever a depressão como a enfermidade da melancolia ou da tristeza. A depressão é um túnel donde a paisagem interior se torna sombria, fazendo fronteira e, nos c